terça-feira, 18 de maio de 2021

Cyberbullying

  Cyberbullying corresponde às práticas de agressão moral, contra uma determinada pessoa e alimentadas pela internet. Este bullying virtual tem o intuito de ridicularizar, assediar e/ou perseguir alguém de forma mais violenta e exagerada. Com o aumento do uso das redes sociais, este tipo de prática discriminatória tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, sobretudo, entre os jovens.

Isto porque os e-mails, as redes sociais, os blogs e os telemóveis são meios de convivência dos jovens. As pesquisas revelam dados assustadores sobre os ataques por meio da internet: um em cada dez jovens já sofreu ataque virtual.

Normalmente, os agressores criam um perfil falso na internet com o objetivo de intimidar e ridicularizar a sua vítima, através de montagens de fotos pornográficas com o rosto do agredido, por exemplo.

A pessoa que comete o cyberbullying é chamado de "cyberbullie". Este tipo de violência pode trazer consequências drásticas, como a morte ou o suicídio. Assim, muitas vezes as vítimas isolam-se, entram em depressão e, em alguns casos, necessitam de apoio psicológico.

E tu já sofreste de cyberbullying? Conta-nos a tua história…como foi, o que sentiste, de que forma conseguiste superar?



segunda-feira, 10 de maio de 2021

Sabias que a APAV ajudou quase 1.600 crianças vítimas de violência sexual nos últimos 5 anos?

     Quase 1.600 crianças vítimas de violência sexual foram ajudadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) nos últimos cinco anos, sobretudo raparigas entre os 8 e os 17 anos.

    O facto das crianças e jovens terem ficado mais tempo em casa, devido ao confinamento por causa da covid-19, e mais ligadas à internet, pode explicar o aumento do número de casos sobretudo por causa de crimes como pornografia de menores ou aliciamento de menores para fins sexuais.

    Este é um fenómeno que acontece e vai continuar a acontecer, sendo frequentemente cometido por pessoas que a criança conhece, a maioria das vezes do seu seio familiar.

Os dados da APAV mostram que em 51% dos casos, a situação de violência sexual aconteceu dentro da família, sendo que dentro desta percentagem estão casos em que o autor da agressão foi o pai ou a mãe (18,5%), padrasto ou madrasta (12%), avô ou avó (4,6%), tio ou tia (5,3%), irmão ou irmã (2,3%) ou outro familiar (8,2%).

    Relativamente à faixa etária, houve 262 casos em que as vítimas tinham entre 0 e 7 anos, 450 vítimas com idade entre os 8 e os 13 anos, outras 577 com idade entre os 14 e os 17 anos, mas também 242 casos em que as vítimas tinham mais de 18 anos, além de outros 68 casos em que não foi possível apurar a idade da vítima.

    Os dados da APAV revelam também que nestes cinco anos houve 60 casos em que o agressor tinha menos de 15 anos, a maior parte com ilícitos através da internet. De realçar que, nestes casos, apesar de considerado um crime inimputável em razão da idade, o agressor é alvo de um processo tutelar educativo.

    Não deixes que ninguém, independentemente da idade, abuse de ti, denuncia junto das autoridades ou pede ajuda a alguém!



Cartazes

Estes foram os cartazes elaborados pelos alunos do 10.B e 10ª.C de EBSSA sobre os filmes "Juno" e "Na mesma onda".  Dest...